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quarta-feira, 10 de abril de 2013

Podcast Quadrinhos

Dessa vez nós, Meninas dos Livros, resolvemos falar de Quadrinhos! Bom, na verdade, quase virou um podcast de mangá, já que eu e a Aleska resolvemos mostrar nosso lado Otaku (fã de mangás e animes japoneses), falando de “Hana Yori Dango” e “Yuyu Hakusho”! Jaci (Pandora) resolveu falar de “Aya de Yopougon”, de Marguerite Abouet e Clément Oubrerie, e a Ana do clássico do Maurício de Sousa, “Turma da Mônica”.


Foi bastante difícil falar alguns termos em japonês, já que eu falei de mangás. Incrível que a gente se acostuma a ler determinadas palavras e quando vamos vai falar sem saber a pronuncia correta, a palavra simplesmente não sai! Cometi erros até em inglês! Já peço desculpas antecipadamente! Rs

Eu sempre adorei quadrinhos, desde criança e depois que descobri o mundo dos animes eu parti para os mangás! Porém, ler mangá nem sempre foi muito fácil aqui no Brasil, devido às publicações um tanto limitadas se comparadas aos quadrinhos americanos. Infelizmente, com três Otakus no grupo (porque a Jaci também é), deixamos de falar da Marvel, um erro nosso, mas faço aqui a minha menção honrosa dizendo que “X-Men” é a minha história em quadrinhos americana preferida!


Vale lembrar também que surgiram algumas duvidas no podcast em relação à HQ e Light Novel, dúvida que depois da gravação eu fui tirar com o meu amigo Sidney, atual “chefe administrativo” da Japanholic's Hyperdimension. Segundo ele: “Toda graphic novel é HQ, mas nem toda Hq é graphic novel. Graphic é um termo dos anos 60 para livros que eram versões em quadrinhos de livros em prosa, romances. Em meados dos anos 80 houve um revival de quadrinhos de autores americanos, com títulos como ‘Batman - O cavaleiro das trevas’, ‘Watchman’ e ‘V de vingança’, por exemplo, aí os editores dessas HQs tiveram a ideia de reavivar o termo para diferenciar essa Hqs de autor dos quadrinhos de super heróis normalmente vendidas. Dessa forma, o termo pegou de novo e hoje em dia usam em qualquer gibi para dar um ar chique e vender melhor.” Acho que com essa explicação minha dívida fica paga!

Espero que vocês gostem desse novo podcast e comentem com a gente seus quadrinhos preferidos!

Download clique aqui 

Michele Lima

13 comentários:

  1. Adorei falar sobre YuYu Hakushô, mas acho que eu devia ter planejado melhor porque falei bem, mas não o suficiente desse mangá. Como transmitir em palavras a perfeição desse anime pra mim? Ele me dava coragem numa época complicada. As outras Hqs são boas também, fiquei mais interessada no graphic novel que a Pandora apresentou, e tive um outro olhar da turma da mônica depois da apresentação da Ana. De Hana Yori Dango nem tem mais o que falar rsss é um mangá muito legal. Depois do Cast fui na internet ler, e vi como mudou coisas no dorama. Devíamos falar mais de quadrinhos.

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  2. Ah finalmente algum assunto que eu esteja mais confortável para comentar!
    Bom, Dorama (ou drama)são os seriados que são lançados semanalmente no extremo oriente (digo, Japão, Coréia, Taiwan) e costumam ter de 50 a 1h10min por episódio (já vi alguns com 25min), tendo no total 8 a 11 episódios no Japão e até 16 na Coréia (Existem aqueles que são realmente novelas que tem 50 episódios, mas não costuma ser para o público que estamos acostumado a ver).
    Live-Action é qual quer tipo de filme que não seja animação na verdade. Só que é muito utilizado para distinguir da animação, HQ ou jogos. Então as adaptações em live-action de mangá é chamado assim por aqui para facilidar os fãs, mas por lá é tudo chamado de dorama.
    Lembro que quando começou a ser lançado turma da mônica jovem, o pessoal criticava muito ele de forma irracional. Eu já acho que ele tem um problema visual (ele fica com cara de genérico por pegar muito estilo dos anos 90 e usa muito pontilhado que não é recomendável por dificultar a leitura visualmente e fica com cara de porte forçada de colorido pra preto e branco) e o outro problema é o fato de ele não definir públicos específicos. Ele trata de vários assuntos, mas acho que precisa ter um foco melhor e dividindo em publicações, mas pelo jeito o público aceitou melhor do que eu imaginava.
    O parque da mônica fechou no eldorado e brincava muito por lá! O tipo de parque era bem diferente do que eu conhecia, já que usava bem mais o corpo, então é bem melhor para crianças menores. Pena que o Shopping definiu que o parque não é interessante para o público (bando de elitistas haha), mas parece que ele vai para Santo Amaro, num shopping em construção (bem mais popular que o eldorado).
    Até mais!

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    1. Huhu!!! Seja bem vindo ao cast Eiti e valeu por definir bem as coisas, você foi a ajuda dos universitários no nosso cast. Também gostei de sua critica a Turma da Mônica Jovem, como sempre sensata... Outro dia me peguei lendo algumas edições dessa revista e gostei muito, também tinha um certo preconceito irracional com a publicação! #QueVergonha

      Enfim, obrigada pelo coments!

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  3. Eitiiii!!! Só vc mesmo pra fazer uma explicação super completa!! valeu mesmo por definir bem dorama e lice-action!!! Eu brinquei pouco pq quando a minha mãe resolveu me levar eu já era mais grandinha! rsrsr Mas não sabia que vai abrir em Santo Amaro, isso é bem legal!!!

    E muito obrigada pelo comentário!!! E pela paciência em nos escutar!!! rsrsrs

    Bjs, Mi

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  4. Por Lucas Borba

    Parte 1

    Olá, meninas! Cá estamos, pois, para comentar mais um ótimo podcast. Infelizmente, conforme lembro de ter comentado pelo menos com a Ana, não tenho tanto contato com histórias em quadrinhos devido à minha deficiência visual, mas com certeza adoro o universo anime e estou aberto a conhecer tantos outros. Cresci assistindo a desenhos como Sakura Card Captors, um do qual sempre lembro mas não me recordo do nome (acho que envolvia uma personagem chamada Serena e sempre tinha um tal de Coração Puro na história), Samurai X, Dragon Ball, Pokemon e muitos outros (desde Dexter até A Vaca e o Frango [risos]). Porém, pouco ou nenhum contato tive com os títulos que vocês abordaram, por isso dessa vez meu texto será mais breve. Ainda assim, com certeza foi ótimo ouvir sobre essas histórias e decerto vocês têm todo o meu apoio para gravarem mais podcasts sobre este tema.
    Cara Aleska, como já comentei contigo, assisti a apenas alguns episódios de Yu Yu Hakusho, há pouco tempo, inclusive. Não digo que fiquei muito atraído, mas com certeza achei interessante. E olha que, onde parei, as lutas ainda estavam só começando. Apenas a questão da abordagem da reação das pessoas em relação à morte, no entanto, já tinha chamado a minha atenção. De fato, ainda quero baixar mais alguns episódios pra ver se continuo me interessando pelo desenvolvimento. Valeu a dica, ou lembrete, melhor dizendo.
    Cara Pandora. =* Nunca tinha sequer ouvido falar da história que você apresentou, não que isso me surpreenda, é claro, especialmente no que se refere a África. Como a maioria das pessoas aqui no ocidente, creio, também quase sempre vejo a África ser relacionada ao chamado “abandono de Deus”, ou, no máximo, mencionada pelas savanas com as quais conta. Acredito muito que quanto mais informações sobre a mera cultura cotidiana vazarem para cá, talvez aos poucos as ideias de lá e daqui também possam ganhar a oportunidade de dialogar mais entre si. Afinal, só mais notícias de sofrimento, imagino, não devem exatamente ser eficientes para uma “quebra de gelo”, não acham? =* Um bom contato aprofundado entre culturas, penso eu, é sem dúvida pelo menos uma das chaves para tempos melhores, e para os dois lados, vejam bem.

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    1. Lucas, a personagem Serena é de um anime clássico "Sailor Moon", eu assistia muito quando criança e era apaixonada. E quanto a África, existe uma lei no Brasil que obriga todas as escolas a ensinarem história e cultura afro-brasileira, foi por causa dessa lei que me interessei por história da África e foi nesse momento que descobrir que é difícil gostar de um lugar do qual só temos notícia dos sofrimentos por isso fui atrás dessa cultura cotidiana, essas histórias de vida que podem até não ser cor de rosa, mas também não são um drama. Você está certo, notícias de sofrimento não são quebra gelo.

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  5. Parte 2

    Cara Michele. Sua história também me interessou, sinceramente, creio que a princípio pelo aparente clima pesado da trama apesar do romance. Me parece sempre engraçado animes, desenhos, mangás, enfim, abordando histórias com tanta dramaticidade. Pra ver, creio, como aqui parece ser uma tendência cultural predominante a de ainda associarmos, pelo menos em uma primeira impressão, tudo o que envolve desenho a um público necessariamente infantil. Assim que conseguir melhorar minha velocidade de acesso à internet, pretendo mesmo procurar pela versão anime / novela [risos] dessa história, nem que seja para dar uma conferida no princípio da trama, pelo menos.
    Cara Pandora, apenas uma pequena observação: em dado momento você se referiu ao título de um livro como As Vantagens da Invisibilidade. Bom, na verdade o título é quase esse, um mero detalhe, o correto mesmo é “As vantagens de ser invisível” (sem problemas [risos], apenas corrijo o título para o caso de algum ouvinte ter se interessado pela obra). Eu mesmo já a li e vejo nela sem dúvida um grande valor – apesar de não ser bem o meu estilo de história. Por incrível que pareça, contudo, justamente a frase que você citou do livro, “Cada um tem o amor que merece”, ou algo assim, realmente me marcou bastante (creio que por ter grande relação com parte da minha própria história de vida).
    E por fim: Ana, confesso que fiquei muito surpreso com a obra que você escolheu para comentar. Podia jurar que você falaria sobre Dragon Ball (mas acho que você, inclusive, me enganou direitinho, não foi, espertinha? [risos], tendo me dito antes que falaria sobre Dragon Ball). Bom, tive algum contato com A Turma da Mônica, embora este realmente tenha sido breve. Lembro de ter assistido a alguns episódios na TV, e sei que a edição falando sobre as deficiências que você mencionou também recebeu uma versão em braile, mas não sei se mais edições nesse formato saíram depois ou mesmo se continuam saindo (tenho que descobrir isso). De fato, até onde lembro penso que o Maurício me parece mesmo preocupado em veicular um conteúdo de boa qualidade, com informações fidedignas.
    Mas então, parabéns a todas por mais este belo programa! Ansiosamente, pois, aguardarei pelo próximo, como sempre. Um forte abraço a vocês e, como já é um jargão meu, até a próxima, se Deus quiser! =*

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    1. Lucas, obrigada pela correção, como disse não cheguei a me aproximar desse livro, talvez por isso a confusão com o titulo, só tive notícias dele pela internet. Tenho vontade de ler e você me deixou curiosa para saber o que a história tem que não lhe agradou.

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    2. Lucas, Hana Yori Dango quebra mesmo esse conceito de que animação deve ser leve, aliás, muitos e muitos animes são bem mais pesado que muitos filmes de drama!Se conferir espero que goste!!!

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  6. Lucas Borba

    Valeu mesmo, meninas! Ah, cara Pandora, não, não é que o livro "As Vantagens de ser Invisível" não tenha me agradado, muito pelo contrário, conforme comentei [risos], a questão é que não é bem o meu estilo de leitura, não prende tanto a minha atenção. É uma experiência diferente para mim.

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  7. Lucas Borba

    Ah, sim, e já estava me esquecendo, aproveito para agradecer muito a você, cara Pandora, por me lembrar do nome daquele anime. Já faz realmente muito tempo que eu queria lembrar e não conseguia: Sailor Moon. Ainda tenho que rever esse anime, ou começar, pelo menos. =*
    Aproveito também para me desculpar caso eu tenha parecido um tanto grosseiro em meu comentário anterior. Realmente, não foi minha intenção.

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  8. Eita, olha eu mais de um mês atrasado....mas vamos lá.

    Adorei o tema, quadrinhos, quem não curte, não é mesmo? Pra quem não conseguiu comprar YuYu Hakusho, eu li em algum lugar que a JBC vai relançá-lo por aqui, então é bom todo mundo ficar esperto - eu tô torcendo para que relancem com um papel melhor, mas sei não. Quem gostou da série tem também pela JBC o Hunter X Hunter que é muito boa - esta eu acompanho - e a editora lançou este ano o Level E, que são só três volumes, e eu tenho que correr atrás. Shoujo eu conheço muito pouco, só li o primeiro volume de Kimi ni Todoke, que é bonitinho, mas ainda tenho que retomar.

    Eu gosto de mangás com um traço mais anos 80 - onde só pelos personagens você conseguia definir o que era shoujo e o que era shounen, hoje em dia tá todo mundo com nariz afilado, cabelo colorido espetado e expressão andrógina, então quando surge algo que foge disso eu comemoro - e leio, caso do Toriko, que li o primeiro volume essa semana, mas ão acho que tem fôlego não, é bacaninha, e só.

    No mais eu não conhecia a série citada pela Pandora, eu tenho uma curiosidade tremenda pela África, muita vontade de conhecer, mas o preço é salgado hein, eu meio que me recuso a desembolsar.

    E Turma da Mônica é muito amor, lia muito na infância, e até ensaiei umas lidas na "Turma da Mônica Jovem" - que, dizem, vende, sozinha, bem mais que Marvel e DC juntas aqui no Brasil.

    Ah, detalhe fútil mas interessante: o Yoshihiro Togashi, mangaká do YuYu,. Hunter X Hunter e muitos outros é casado com a Naoko Takeuchi, que fez Sailor Moon. Querem casal mais perfeito que esse?

    Acho que é isso. Em algum momento vou conseguir ficar em dias com o podcast, rsrs. Dois abraços.

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    1. Oi Luciano!!!!

      Que atrasado que nada, você nos ouviu em tempo!!! E que bom te ver por aqui comentando com a gente!!!

      Com já te disse no Twitter adorei saber que Yu Yu vai ser publicado novamente, só assim vou parar de invejar quem tem. rsrs... Esse sentimento sairá do meu coração de melão.

      E sim, concordo o preço de Aya é salgado mesmo, até demais, se não tivesse um interesse especial por esse tipo de literatura não teria me coçado e comprado! #Confesso

      Cheros Luciano, valeu pela presença!!!

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